Fevereiro Laranja: campanha visa conscientizar sobre a Leucemia

Iniciamos hoje a campanha Fevereiro Laranja, que tem como objetivo o combate à Leucemia. A conscientização sobre a doença e seus sintomas é essencial para o diagnóstico precoce, já que não existem formas de prevenir a doença. Quanto mais cedo diagnosticada, maiores as chances de sucesso no tratamento. A campanha também destaca o transplante de medula óssea, importante aliado no tratamento da leucemia.

 

Leucemia

A leucemia é um tipo de câncer que ataca a medula óssea, responsável pela produção do sangue. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), mais de dez mil pessoas são diagnosticadas por ano com a doença, que se diferencia em mais de 12 subtipos.

Ainda de acordo com o Inca, a doença se divide em 12 tipos, tendo quatro tipos mais comuns: leucemia mieloide aguda, leucemia mieloide crônica, leucemia linfocítica aguda e leucemia linfocítica crônica.

 

Principais sintomas

Por não ter formas de prevenção, é fundamental identificar os sintomas para o diagnóstico precoce da doença.

O acúmulo de células doentes impede a produção de células sanguíneas normais, o que afeta o organismo e emite sinais como a anemia, cujos sintomas incluem fadiga, falta de ar e dor de cabeça. A redução dos glóbulos brancos provoca queda da imunidade e aumenta as chances de infecções graves ou recorrentes. Já a diminuição das plaquetas ocasiona sangramentos, geralmente nas gengivas e pelo nariz, e manchas roxas pelo corpo.

Também podem estar relacionados à Leucemia: gânglios linfáticos inchados, especialmente na região do pescoço e das axilas, febres ou suores noturnos, perda de peso sem motivo aparente, desconforto abdominal, dores nos ossos e nas articulações. Nos casos em que a doença afeta o Sistema Nervoso Central, podem ocorrer náuseas, vômitos, visão dupla e desorientação.

Esses sinais podem estar relacionados a outras doenças, mas é importante procurar atendimento médico ao surgimento deles.

 

Tratamento

Há diferentes formas de tratamento de Leucemia, a depender do tipo da doença e das condições do paciente, como estado clínico e idade. O tratamento pode variar entre medicamentos orais (terapia-alvo) ou anticorpos monoclonais, com quimioterapias ou com transplante de medula óssea. Nesse último caso, é preciso ter um doador compatível para ser realizado.

 

Como se tornar um doador de medula óssea

O transplante de medula óssea (TMO) é a substituição de uma medula óssea doente ou deficitária por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma medula saudável. Para ser realizado, é preciso encontrar um doador compatível com a do paciente, que pode ou não ser aparentado (de uma pessoa da família).

Por conta da dificuldade em encontrar doadores compatíveis, existe o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Qualquer pessoa pode se cadastrar no Redome e fazer parte da lista de doadores disponíveis em todo o Brasil. Para fazer parte, é simples:

 

– Procure o hemocentro mais próximo de você. Em nossa região, você conta com o Hemonúcleo Regional de Jaú, que fica localizado na estrutura do Hospital Amaral Carvalho;

– O profissional responsável pelo seu atendimento apresentará um termo de consentimento livre e esclarecimento (TCLE) e um formulário para que o voluntário preencha. Neste momento, é preciso apresentar um documento de identidade com foto;

– Seu sangue será coletado para ser analisado por exame de histocompatibilidade (HLA), que identifica suas características genéticas;

– Seus dados pessoais e dados coletados pelo exame serão incluídos no Redome;

– Sempre que um paciente precisar de um transplante de medula óssea, é feita a busca no Redome, onde os seus dados estão armazenados. Quando ocorrer possível compatibilidade com um paciente, você receberá o contato do hospital;

– Caso o desejo da doação seja confirmado, exames complementares serão realizados para avaliação e confirmação;

– Após essas etapas, a data para a realização do procedimento será marcada.

Dezembro Laranja aborda importância dos cuidados para prevenir o câncer de pele

O câncer de pele é o mais frequente no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), certa de 30% dos tumores malignos registrados no país são de pele. Estima-se ainda que cerca de 220 mil casos de câncer de pele não melanoma sejam diagnosticados em 2022, sendo aproximadamente oito mil do tipo melanoma.

Por isso, a importância da campanha Dezembro Laranja, que  tem o objetivo de alertar sobre os sinais da doença e conscientizar sobre os cuidados para preveni-la. Com a aproximação da chegada do verão, os cuidados devem ser redobrados, já que a radiação ultravioleta é o principal fator de risco desse tipo de câncer.

 

Cuidados

De acordo com a dermatologista do HAC Ana Gabriela Salvio, hábitos simples como o uso diário de protetor solar e óculos de sol fazem a diferença e ajudam a prevenir a doença. “A pele é o maior órgão do nosso corpo e, desde a infância, acumula toda a radiação que recebemos. Em longo prazo, os danos podem ser irreversíveis e, por isso, o cuidado deve ser diário”, afirma.

Confira abaixo todos os cuidados que devem ser tomados para prevenir o câncer de pele:

 

Proteja a cabeça: usar boné ou chapéu garante proteção para a cabeça e o rosto;

Proteja os olhos: o uso de óculos com proteção solar é essencial em dias de muito sol;

Diminua as áreas de exposição: invista em peças de roupa que cubram a pele;

Utilize sombrinha ou guarda-sol, use filtro solar na área exposta com fator de proteção maior que 30 e evite a exposição direta ao sol das 10h às 16h.

 

Melanoma

Ainda de acordo com Ana Gabriela Salvio, o câncer de pele melanoma é o tipo mais grave. “O melanoma representa apenas quatro por cento dos tipos de câncer de pele, mas é responsável por 60% das mortes em decorrência de tumores na pele”, explica.

O diagnóstico precoce pode gerar altas chances de sucesso no tratamento. Por isso, a especialista ressalta a importância da atenção de todos com o aparecimento de pintas com as características do ABCDE do melanoma. Conheça a estratégia:

A – assimetria: um lado diferente do outro
B – bordas irregulares ou pouco definidas: contorno que não seja circular ou oval
C – cores variadas: tons de marrom, preto, branco ou vermelho na mesma pinta
D – diâmetro maior que seis milímetros: área comparada à espessura de um lápis
E – evolução: alterações com o passar do tempo

 

O Programa

O Programa de Prevenção do Melanoma tem como objetivo auxiliar no diagnóstico precoce do melanoma, além de orientar a população sobre os fatores de risco para desenvolvimento desse tipo de câncer de pele.

 

Serviço
Rua Rui Barbosa, 374 – Jaú – SP
Telefone: (14) 3602-1200 – ramal 1627
Atendimento somente com agendamento de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h